O campus de Marabá na ultima quinta-feira (24/02) recebeu a visita do Vice Reitor Horacio Schneider e o Pró-reitor de Planejamento Erick N. Pedreira, o motivo da visita foi uma só, apresentar o projeto da UNIFESSPA e buscar apoio de políticos da região para impulsionar as discussões no congresso nacional.
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| Laboratório sem estrutura do Campus II |
Com o auditório lotado por discentes, docentes e técnicos o vice-coordenador do campus fez uma breve apresentação do projeto que foi entregue ao MEC nos mês de janeiro desse ano, alguns pontos do projeto merecem destaque e conhecimento de todo estudante. No projeto a futura UNIFESSPA terá quatro campi que serão na cidade de Marabá (sede da reitoria), Rondon do Pará, Parauapebas e Xinguara o investimento será de pouco mais de meio bilhão de reais que será empenhado durante cinco anos que será destinado em infra-estrutura e obtenção de materiais permanente.
Em relação ao investimento um questionamento deve ser feito, se o orçamento anual da UFPA é de meio bilhão de reais, que são muito pouco para resolver os problemas de infra-estrutura como tantos outros que tem, será que o investimento inicial para implantação da UNIFESSPA vai de fato garantir uma expansão de qualidade? O pró-reitor de Planejamento ressaltou que o projeto foi reelaborado a pedido da casa civil onde o ministro deixou claro que a primeira universidade federal que Dilma irá inaugurar será a UNIFESSPA, o que não é de se espantar, pois já sabemos que essa expansão aumentará muito os problemas que já temos e servira de marketing daqui quatros anos.
O DAJR se posiciona a favor da expansão universitária, mas que ela venha com qualidade e garanta a permanência dos estudantes até a conclusão do curso, e a única saída para garantir essa política é o investimento imediato de 10% do PIB para educação, e para que isso aconteça é necessário ter um corte drástico no pagamento da divida publica que só ela sozinha capta mais de 30% do PIB do Brasil.
No momento em que foram abertas outras falas o secretario de Comunicação do DAJR Danilo Mourão ressaltou, que a comunidade tem que esta atenda a essa implantação, pois as experiências pelo Brasil têm mostrado muita dor de cabeça para os estudantes e para os professores, e que a assistência estudantil não pode ser esquecida no projeto, em relação a isso ele diz: “Das 112 paginas do projeto nenhuma retrata a assistência estudantil e o orçamento não mostra a construção do Restaurante Universitário e nem da moradia estudantil, a exemplo da UFOPA que hoje não tem democracia tudo é empurrado goela abaixo a comunidade acadêmica, o atual reitor na realidade é um interventor que foi um ex-reitor da UFPA e nos estamos à mercê dos mesmos problemas da UFOPA” diz ele. Indagado pela falta de democracia na UFOPA o pró-reitor Erick, respondeu que todos que foram chamados extraordinariamente pelo MEC têm experiência em administração e tem um currículo acadêmico imaculado, na realidade não é bem assim a prof. Dra. Doris diretora do Centro de Formação Interdisciplinar da UFOPA nomeada pelo MEC para ajudar na administração da, participou de um dos maiores escândalos de corrupção no mundo acadêmico, que foi da Reitoria da UNB em 2007, será que são pessoas com um currículo imaculado? A resposta dada pelo pró-reitor em relação ao R.U e Moradia estudantil simplesmente disse que, o governo federal criou o PNAES que disponibiliza bolsas para estudantes com insuficiência financeira, desse modo ele deu uma idéia revolucionária que acreditamos até mudar o rumo dos estudantes, que é fazer grupos de três a quatro estudantes e montar uma república. Pró-reitor sabemos que sua linha de raciocínio vai mais além do que o senso comum, e também não somos ingênuos.
Estudantes de Marabá uni - vós forças para que a nossa voz seja ouvida, ou então seremos facilmente esmagados pelo interesse político que esta por trás da implantação da UNIFESSPA.
