140 ANOS DA COMUNA DE PARIS

Palestra com Prof. Ronald Rocha

Orçamento Participativo 2011 do Campus de Marabá

Formulários deverão ser entregues até dia 18 de maio

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Orçamento Participativo 2011 do Campus de Marabá

Formulários deverão ser entregues até dia 18 de maio

140 ANOS DA COMUNA DE PARIS

Palestra com Prof. Ronald Rocha

terça-feira, 26 de julho de 2011

VTCARD: Na contra Mão do direito estudantil


Desde quando a prefeitura de Marabá transferiu a gerência da meia passagem urbana em seus vários segmentos para iniciativa privada, empresa a qual se denomina VTCARD, os estudantes tem sido alvo das mais variadas violações de seus direitos. Durante esses dias muitos estudantes foram a esse órgão para pedir a emissão de seu cartão magnético de meia passagem, mas chegando lá todos ficarão surpresos com a resposta que tiveram, “Pessoas que fazem pós-graduação não são estudantes e não tem direito a meia passagem.”


Com o constrangimento muitos estudantes dos cursos de especialização (pós graduação) foram ao DAJR, e relataram essa situação. Como providência o DAJR enviou um ofício para o DMTU órgão de fiscalização para explicações e ações sobre esse problema, pois esse direito esta apoiado em leis e tem que ser cumprido, mesmo que tenha que partir para a radicalização e force o VTCARD cumprir, abaixo as leis que amparam os estudantes de pós-graduação:

Art.197 § 7. Concessão de meia passagem nos transportes coletivos urbanos, terrestre e aquaviários, para estudantes de estabelecimentos oficiais ou reconhecidos oficialmente, de todos os níveis, inclusive os de cursos pré-vestibulares existentes no município; (lei orgânica do município de Marabá)

Art. 284. É assegurado aos estudantes de qualquer nível o benefício de tarifa reduzida à metade, nos transportes urbanos, terrestres ou aquaviários, na forma da lei. (constituição do Pará)

Art. 226. O corpo discente da Universidade é constituído por todos os estudantes matriculados em seus cursos.

§ 1º São alunos regulares os matriculados nos cursos de educação Básica e Profissional, de Graduação e de Pós-Graduação, em níveis de Doutorado, de Mestrado e de Especialização. (Regimento Geral Da UFPA)


     

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Cursos do Intensivo Inicia com todo Vapor

O campus de Marabá a partir de 2009 começou a ofertar em todos os seus processos seletivos cursos intensivos (cursos que funcionam no período Janeiro-Fevereiro e Julho-Agosto) que em sua maioria são licenciaturas, a qual há uma movimentação semelhante a do período regular. O número de estudantes do intensivo duplicou a partir dos cursos da PARFOR, e atualmente o campus de Marabá tem vivenciado inúmeros problemas para atender esses estudantes que vai do espaço físico a assistência estudantil.

Como forma de dialogar com esses estudantes, a coordenação do campus na tarde de hoje 15/07 realizou uma reunião com todos os estudantes para ouvir as demandas e tentar solucionar. Na mesma perspectiva o DAJR também participou para ouvir os estudantes e tentar melhorar seus serviços nesse período. O maior problema colocado por esses estudantes em relação à estrutura do campus foram as seguinte: 1. Salas sem climatização 2. Péssimos serviços das lanchonetes dos Tapiris.

Sendo que esses problemas já são bem antigos, e que o DAJR tem cobrado da coordenação a um bom tempo, e as mesmas desculpas que são ditas no regular foram repetidas no intensivo que em breve vai sair à licitação para mudar de serviços das lanchonetes, e que o ar-condicionado será concertado, mas que até hoje continuam nas péssimas condições de sempre.

Em relação aos serviços do DAJR, ainda falta muito para atender os estudantes conforme necessitam, pois a sede muita das vezes está fechada, até porque boa parte da diretoria entra de férias nesse período, ficando impossibilitado atender os estudantes. Mas o DAJR estará se reunindo para tomar algumas ações que possam atender a comunidade do intensivo durante a próxima semana, e já foi acertado que o DAJR estará fazendo uma visita a todas as turmas para recolher os emails e contatos, como divulgar os serviços que a entidade realiza.       

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Encontro da Interiorização é Debate central para o 2º Semestre


O DAJR  junto com o DCE já iniciaram as discussões para o encontro de interiorização que ocorrerá ainda esse semestre no campus de Marabá. Na ultima quarta-feira 06/07 o Coordenador Geral do DAJR Danilo Mourão se reuniu com o DCE em Belém para discutir o encontro da interiorização, mas infelizmente o DCE não conseguiu encaminhar essa reunião ficando fechado somente para os coordenadores gerais do DCE Karina Dias e Rafael Saldanha.

Apesar desse evento ser do DCE o DAJR terá um papel fundamental na construção do encontro até porque será o anfitrião e nesse sentido está com uma enorme responsabilidade desde da construção como na execução, segundo Danilo Mourão “o encontro de interiorização mostra a articulação do DAJR com o movimento estudantil paraense, e a necessidade de uma boa organização já é uma preocupação que devemos ter, e é necessário forma o mais rápido possível uma comissão organizadora do evento que possa aglutinar o melhor da vanguarda do campus de Marabá para impulsionar a realização do encontro ” a expectativa desse encontro é de 400 estudantes tanto de outros campus como de Marabá. Veja abaixo a proposta do DAJR apresentada ao DCE: 

Data de Realização: 28,29 e 30 de Outubro.
1º Dia – credenciamento e Mesa de abertura- Manhã das 09:00 às 12:00 hs

Tarde – Mesa Debate Tema: conjuntura da região sul e sudeste do Pará 
(i)               Criação do Estado de Carajás e Tapajós
(ii)              Criação das universidades no interior do Pará (em especial a UNIFESSPA)
(iii)            Saque dos recursos naturais e conflitos agrários

Noite – grupo de discussão sobre conjunturas
·       
       Cultural Tema a definir

2º Dia – Mesa debate Tema: Educação- Manhã
(i)               PNE
(ii)              Assistência Estudantil no interior

Tarde – Mesa Debate Tema: Opressões/ ii Mesa de M.E

Noite – grupo de discussão sobre opressões
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      Cultural Interior Contra Homofobia

3º Dia – Grupo de discussão de educação e M.E

Tarde –  Esquematização dos Gd´s e Plenária final.




  
    

segunda-feira, 4 de julho de 2011

1º Congresso da ANEL e as primeiras impressões

Plenária Central


Por Danilo Mourão dos Santos*

Há dois anos um grupo de estudantes descontentes com a via legalista e reformista hegemônica da União Nacional dos Estudantes - UNE compreenderam que a estratégia da reorganização do M.E passaria pela articulação da base do M.E, e a construção de uma super estrutura a nível nacional para aglutinar todos os sinceros lutadores que se dedicam no dia a dia lutar por uma educação pública, gratuita e de qualidade. Com a ascensão do PT ao governo Federal, partido esse de cunho reformista e social-democrata, acabou acelerando ainda mais a degeneração da UNE que vinha se dando desde 1980 quando a UJS (PCdoB) assumiu a UNE, cumprindo o mesmo papel de STALIN, burocratizando a UNE e transformando um instrumento de luta dos estudantes em uma mera secretaria de apoio a implantação das políticas neoliberais para educação brasileira. Com o “ressurgimento” do Movimento Estudantil em 2007 muitas ocupações foram encampadas em várias reitorias, onde chegou até 20 ocupações simultâneas em todo Brasil, toda essa mobilização foi feita contra a política de implantação do REUNI, e é nesse cenário de efervescência que surge a Assembléia Nacional de Estudantes Livres-ANEL que no clamor da base e em um processo da ocupação que se deu por fora da UNE que surge o novo e que pede passagem a ANEL, tendo um papel contrário, da UNE que chegou ao ponto de reprimir e usar da violência para desmobilizar as ocupações, a ANEL surge como um instrumento de luta e uma alternativa a velha entidade atolada na burocracia e na sua falência. 

Delegação de Marabá
Nesse mês ocorreu o primeiro congresso da ANEL, que aconteceu na UFRRJ em Seropédica-RJ, muitos desafios foram travados por todos militantes e ativistas que fazem parte dessa entidade. Em Marabá tivemos inúmeros problemas desde tiragem de delegados como em garantir o deslocamento desses delegados e observadores. Rifas, pedágios e outros meios foram utilizados para garantir a participação de Marabá nesse importante congresso. Enviamos para o Rio de Janeiro 24 estudantes. Ao chegar ao local do congresso tivemos contato com muitos outros estudantes vindo de diversos Estados com a finalidade de debater políticas para uma educação com mais qualidade. Os números divulgados pela CEN - Comissão Executiva Nacional da ANEL, é de que estavam presentes 1.200 delegados eleitos na base (universidades, institutos e escolas) e no total foram 1.700 catalogados como delegados e observadores, não há dúvidas do sucesso desse congresso e dos alicerces lançados para consolidação da ANEL e para que se torne uma entidade de massas em um curto período de tempo.

Com muito debate políticos o 1º Congresso da ANEL  foi como um tapa na cara de pessoas que dizem que essa entidade é do PSTU, que usam do método de amálgama (o mesmo método estalinista) para fazer confusão na cabeça dos estudantes. Estiveram presentes várias correntes que constroem a ANEL como: Coletivo Não vou me Adaptar, Movimento Revolucionário, ANEL às Ruas, Corrente Proletária Estudantil e outras, não menos importantes, minorias também estiveram presentes. Entidades estudantis também marcaram presença: DCE UFRGS, DCE UFPA, DCE UFRJ, DCE UFRRJ, DCE UNESP, DCE UFRA, DCE UFOPA, DCE UEPA, DAJR (Diretório Acadêmico José de Ribamar) entre outras entidades. Mostrando que a ANEL não é algo homogêneo e sim um instrumento de aglutinação e de diferenças políticas, mas com atuação centralizada. Prova maior foram às diferenças políticas que foram colocadas, a qual mais merece atenção foi o apoio a greve dos bombeiros que tiveram três posicionamentos: 1. Que a ANEL apoiasse a greve dos bombeiros do RJ e que apóie a campanha pela aprovação da PEC 300 2. Nenhum apoio à greve dos bombeiros, pois se trata de um setor do Estado burguês e é uma força repressora da classe trabalhadora e estão no antagonismo de classe 3. Que a ANEL apóie a greve dos bombeiros, mas que não lute pela aprovação da PEC 300.

Isso mostra que essa entidade é feito por muitas correntes políticas que descontentes com o caminho que a UNE tomou se organizam e reivindicam para si os anos de luta e ilegalidade da UNE a qual funcionava como uma frente única de luta. Nos quatro dias de congresso foram realizados vários grupos de discussão com o tema: ANEL contra toda a forma de Opressão, Meio Ambiente, Transportes, Violência e Legalização das Drogas entre outros. Também foram realizados painéis temáticos. Dentro da UFRRJ foram realizados dois atos públicos o primeiro contra o machismo e o outro contra a homofobia. Estiveram presentes outras entidades e organizações como o MST, MTL, MTST, CSP-CONLUTAS, OAB, ANDES-SN, FASUBRA, SINASEFE, Sindicato da Indústria da Construção Civil do Pará, Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará, Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Representante do Movimento dos Bombeiros/RJ. Cumprindo seu papel internacionalista nas vésperas do seu congresso a ANEL enviou uma militante ao Egito a qual levou uma carta de apoio a revolução que acontece naquele país, no congresso estiveram estudantes vindo da Argentina, Espanha, Suíça e Egito onde pautaram em uma mesa debate a importância independência, classismo, ação direta e democracia nos levantes de luta que vem acontecendo no mundo. Um dos momentos mais empolgante e emocionante ocorreu na plenária final onde vozes unidas gritaram uma única palavra de ordem:“Não sou capacho do governo federal, sou estudante livre da assembléia nacional”

Nesses dois anos de luta a ANEL levantou em todos os momentos em eleições de entidades estudantis e em campanhas, a unidade dos lutadores, pois temos a certeza que a educação que buscamos só virá com a união de todos estudantes e de toda sociedade, e que a UNE não passa de uma correia de transmissão do governo, mas que dentro dessa entidade ainda existe um setor que vai contra as políticas do setor majoritário mesmo sendo uma minoria, e são esses que chamamos para vir somar as fileiras dessa entidade e abandonar de vez a UNE traidora dos estudantes.


* Estudante de Ciências Sociais Coordenador Geral do DAJR