140 ANOS DA COMUNA DE PARIS

Palestra com Prof. Ronald Rocha

Orçamento Participativo 2011 do Campus de Marabá

Formulários deverão ser entregues até dia 18 de maio

140 ANOS DA COMUNA DE PARIS

Palestra com Prof. Ronald Rocha

Orçamento Participativo 2011 do Campus de Marabá

Formulários deverão ser entregues até dia 18 de maio

140 ANOS DA COMUNA DE PARIS

Palestra com Prof. Ronald Rocha

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Reforma Na Sede Do DAJR

Parede da sede sendo pintada

A sede do DAJR esta de cara nova, nesses últimos dias toda a diretoria esteve empenhada na reforma da sede, agora o espaço está bem mais arrumada e o ambiente agradável para que os estudantes possam usufruir.


Reforma feita pelos diretores 
No último Orçamento Participativo o DAJR conseguiu aprovar uma verba para a construção de uma nova sede que será bem maior que a atual, onde poderemos atender a comunidade dicente com mais conforto, e também agilizar e melhorar os serviços prestados, e futuramente pensar em um clube de xadrez que funcionará nas dependências. 

A nova sede será construída onde o NEES funcionava (ao lado do Tapiri campi 1) até lá estaremos no espaço antigo, mas que esta de cara nova. Faça uma visita ao DAJR e deixe seu recado no mural.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Orçamento Participativo: Briga De Foices Por Migalhas


 O ano de 2011 inicia com a faca afiada da presidente Dilma a qual começa a fazer cortes em vários setores do Estado, a desculpa dada ao povo brasileiro é que ação são medidas necessárias para conter a inflação fruto da crise mundial de 2008. Apesar de a mídia burguesa vender a propaganda que a crise já passou não é bem isso que vemos. Tanto no Brasil como nos países europeus a classe trabalhadora tem sofrido vários cortes nas áreas sociais um dos países que a classe trabalhadora tem se organizado e tem sido exemplo de resistência é a Grécia com mais de cinco greves gerais realizadas nesse último período, também países como a Espanha e Portugal tem sido palco das manifestações dos trabalhadores.

No Brasil a presidente Dilma cortou 50 bilhões de reais dos fundos sociais onde a fatia da educação gira em torno de 1,3 bi e as universidades públicas já sentem o reflexo dessa política. Nesse mês ocorrerá o Orçamento Participativo do Campus de Marabá e após toda essa exposição de cortes e arrochos no dia 14/06 a comunidade acadêmica irá brigar por migalhas que o governo federal repassou para UFPA. O que mais incomoda é professores que já vão armados para assembléia para provar que sua demanda é há mais importante que as outras, e infelizmente parecem burros de cargas com vendas nos olhos que só sabem ver o local e  não analisam os cortes que a educação vem sofrendo e que 2011 é o ultimo ano do REUNI e diferente de outros anos o bolo chega ao  fim.

O Posicionamento do DAJR é que a comunidade acadêmica deixe de lado essas brigas infantis e que assumam de fato a luta pelos 10% do PIB para educação já! E que assim possam todos os cursos ter uma melhor infraestrutura e um maior número de professores contratados para que haja um melhor atendimento na universidade, essa bandeira deve ser levantada tanto pelos estudantes, quanto pelos professores e técnicos. Veja a seguir a demanda do DAJR e outros setores do campus, lembrando que são pedidos ociosos, ou seja, não se tem  certeza que vão ser atendidos, tudo dependerá da reitoria e seu bom julgamento se é importante ou não: 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CARTA À POPULAÇÃO DE MARABÁ

Somos mais de cinco mil trabalhadores e trabalhadoras rurais, ligado à FETAGRI, MST e FETRAF dos vários municípios das regiões sul e sudeste do nosso Estado. Viemos de acampamentos e assentamentos e há mais de 30 dias estamos acampados em frente ao INCRA de Marabá, exigindo a vinda de autoridades do governo federal e do governo estadual para negociarmos nossa pauta.

Foi graças a nossa luta nas ultimas décadas que temos hoje na região 500 assentamentos onde estão morando e produzindo mais de 70 mil famílias de agricultores familiares. Um número de trabalhadores, quase duas vezes o tamanho da população da cidade de Marabá, espalhados na área rural de nossos municípios. Imaginem se toda essa população tivesse morando na periferia das cidades da região. O problema da pobreza e da violência seriam ainda mais graves.

É o trabalho desses camponeses que faz chegar à mesa de grande parte da população das cidades do sul e sudeste, o arroz, o milho, a farinha, o feijão, o leite, o queijo, as hortaliças, o peixe, o cupuaçu, o maracujá, o açaí e muitos outros produtos. Nos latifúndios onde apenas o boi, criado para exportação, pisava e pastava e onde o trabalhador foi sempre explorado e escravizado, hoje temos milhares de famílias, plantações e muita produção. De acordo com o ultimo censo agropecuário do IBGE, a agricultura familiar é responsável pela maioria dos produtos que vão para a mesa dos brasileiros, ou seja, 34% do arroz, 70% do feijão, 46% do milho, 58% do leite, 59% dos suínos e 50% das aves, são produzidos pelos trabalhadores rurais.
           
Mesmo produzindo a maioria dos alimentos, ocupamos a menor parte das terras. Quase 50% das propriedades rurais no Brasil possuem menos de 10 hectares e ocupam apenas 2,36% das terras agricultáveis, por outro lado, menos de 1% das propriedades rurais no Brasil tem área acima de mil hectares, no entanto, ocupam 44% das terras agricultáveis. É muito terra nas mãos de poucos latifundiários que produzem apenas para exportação.

Queremos continuar no campo e produzir ainda mais, mas, para isso necessitamos de estradas para escoar a produção, de créditos para os projetos produtivos, de assessoria técnica para orientar o processo produtivo, de energia elétrica e do assentamento das famílias que estão nos acampamentos. É POR ESSA RAZÃO QUE ESTAMOS ACAMPADOS!

O governo se nega a atender nossas reivindicações. Há dinheiro para construir hidrelétricas, ferrovias, hidrovias, siderúrgicas etc, mas dizem que não há recursos para a reforma agrária e a agricultura familiar. É tempo de prepararmos a terra para uma nova safra e não podemos voltar para nossos lotes de mãos vazias. Por isso continuaremos acampados.

Reconhecemos os transtornos causados à população de Marabá em razão das interdições da BR 230 (Transamazônica), mas, infelizmente, foi a alternativa que nos restou para chamar a atenção do poder público. Se duas manhãs de interrupção da pista causou tanta indignação, imaginem vocês, a situação de quem vive isolado ano após ano nos assentamentos rurais.

Nos últimos 10 anos, de acordo com o IBGE quatro milhões de pessoas deixaram o campo e migraram para as cidades. Maioria foi direto para a periferia, vivendo em situações precárias, sem saneamento básico, sem acesso à saúde e educação de qualidade e ainda convivendo com a violência, as drogas e a prostituição. A nossa luta é para que possamos continuar no campo.

Dirigimos-nos à sociedade marabaense para pedir seu apoio e compreensão. É preciso unirmos as lutas dos trabalhadores do campo e da cidade. UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA DEPENDE DO ESFORÇO DE TODOS NÓS!

EXIGIMOS: Atendimento imediato de nossa pauta; Prisão e punição para pistoleiros e mandantes dos assassinatos de JOSÉ CLÁUDIO e MARIA e de outros trabalhadores; O fim da criminalização dos movimentos sociais.

Marabá, 17 de junho de 2011.

FETAGRI, MST e FETRAF.  

sábado, 4 de junho de 2011

Greve Inicia Com Força Na UFPA e Na UFRA

Greve nacional dos técnicos administrativos das Instituições Federais de Ensino teve início nessa segunda-feira (06), com realização de piquetes na UFPA e na UFRA. Trabalhadores fundacionais também entraram na luta, houve paralisação no Hospital Barros Barreto e ato no Hospital Betina Ferro. Diante da deflagração da GREVE governo federal cancelou negociação com a Fasubra.

Nesta segunda-feira (06) teve início a greve nacional dos técnicos administrativos nas Instituições Federais de Ensino Superior brasileiras. A deflagração da greve foi deliberada na Plenária Nacional da Fasubra, no dia 01, e legitimada pelas assembléias de base de diversas universidades do país. Nas bases do Sindtifes-PA o movimento grevista foi aprovado por unanimidade pelos servidores da UFPA, UFRA.

No primeiro dia de greve na UFPA e UFRA, foram realizadas várias atividades de mobilização dos trabalhadores. No HUJBB, além do início da greve dos técnicos, houve uma paralisação dos trabalhadores fundacionais, que reivindicam por sua pauta da Campanha Salarial 2011 e pela manutenção dos empregos, tendo em vista a ameaça de demissão da reitoria e do governo federal. No mesmo sentido, os fundacionais lotados no HUBFS realizaram um ato em frente ao hospital, também na manhã desta segunda-feira (06).

Além das movimentações no HUJBB e no HUBFS, houve piquete de greve nos portões da UFPA, organizado pelo Comando de Greve e pela coordenação do Sindtifes-PA, com o objetivo de dialogar com os técnicos da universidade sobre a importância de aderir à greve nacional. Houve adesão total em alguns setores e parcial em outros. O campus de Castanhal informou ao sindicato que a base aderiu ao movimento grevista. Na UFRA a adesão à greve foi massivo, sendo garantido apenas os atendimentos essenciais à comunidade acadêmica.

Todos à GREVE!
Contra o congelamento salarial e em defesa do emprego dos fundacionais