sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Campanha dos 10% do PIB para educação Já! em marabá



O DAJR realizou a campanha do plebiscito dos 10% do PIB para educação Já! Cumprindo uma resolução do V Encontro da Interiorização no dia 30/11 foi feito uma panfletagem em frente do Campus I que contou com a participação dos diretores da entidade e também de ativistas, foram distribuídos 400 panfletos do Manifesto do Comitê Nacional  da campanha as pessoas que passavam pela avenida, já nos dias 07 a 08 de dezembro foi realizado o plebiscito popular que contou com 326 votos dizendo SIM queremos 10% para educação Já!

Mas por que intelectuais e movimentos sociais comprometidos com a educação exigem 10 % do PIB para a educação? Muitos absorvem a ideologia dominante, de que é um surto de radicais esquerdistas exigirem uma verba que o país não suportaria. Porém, poucos sabem que o Brasil paga do montante de seu arrecadamento 49,15% para pagar divida que já foi paga  enriquecendo banqueiros com essa verba. Sobrando para a educação modestos 2,82%.

Não precisa ser muito inteligente para se chegar a conclusão que: “se o Brasil deixar de pagar uma divida que já foi paga terá condições de investir a verba que era destinada a divida pública, ou seja, 49,15% , não somente em educação, mas também saúde; segurança; cultura; esporte.

Lembrando que a luta por 10% não caiu do céu, mas foram conclusões tiradas de especialistas em educação. No final da década de 1990 foi elaborado por setores empenhados com a educação brasileira o Plano Nacional de Educação (PNE) e foi elaborado que: investimentos necessários por estudante ano e o número crianças, jovens e adultos a serem atendidos e que os países que se encontravam com sérios problemas educacionais como o nosso somente superam o problema investindo cerca de 10%, ou mais, de seus PIBs na educação pública.

Já o PNE proposto pelo governo pretende investir, sendo muito otimista, 7% do PIB, lembrando que até 2020. Em 2000 prometeram esse mesmo valor até 2010, ou seja.estão prometendo daqui a 10 anos o que prometeram há dez anos atrás, somando se 20 anos de promessas.  

A luta pelos 10% não é algo de esquerdistas, como se refere Lula, mas é uma luta reformistas. Inclusive setores empresariais seriam beneficiados uma vez que essa verba implicaria em aquecer a construção civil em virtude das instalações escolares; aumento de salários de professores aumentaria a renda populacional; aumento de empregos com contratação de professores; aumento na venda de papel e material impresso, de energia elétrica, de veículos, de vestimentas, equipamentos eletrônicos.

Mas em contrapartida os bancos não receberiam a gorda verba, ou seja, a metade do orçamento geral da união, com o pagamento da divida pública. Lutar pelos 10% é lutar para que os bancos sejam estatizados , é lutar pelo calote na divida que já foi paga. Caso contrário teremos de concordar com Lula, pois seria mesmo impossível destinar 10% do PIB tendo que pagar 49,15¨% de uma divida que, por muitas vezes já foi paga.


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